Um grupo da comunidade piscatória das Caxinas, cumpriu, desde o norte do país, um percurso a pé até à Cova da Iria, onde por estes dias desaguam as rotas dos peregrinos para o 13 de maio.
“Somos uma comunidade piscatória onde há muitos naufrágios e a fé assim, torna-se ainda mais forte”, diz Filomena à Agência ECCLESIA.
A peregrina cumpre a sexta experiência de caminhar até Fátima, sublinhando que “é sempre diferente”.
“É um momento de união, esperança e também de agradecimento”, indica.
Maria de Lurdes, outra peregrina neste grupo, tem dois filhos pescadores e diz que, perante a aflição, a fé fica mais robusta.
“Agarramo-nos a Nossa Senhora, é ela que nos pode valer perante o perigo dos naufrágios, é a ela que eu peço que me traga os meus filhos para casa”, confessa.
Alzira Filipe assinala, por sua vez, que cada peregrino traz consigo muita gente, não apenas os que o acompanham no caminho, mas as intenções e a recordação dos que ficaram em casa.
“Familiares doentes, amigos, os meus filhos e principalmente pela paz no mundo”. Elenca.